TROVAS HUMORÍSTICAS DO PEDRO ORNELLAS:
Com ‘gentileza’ tamanha,
trazendo a carne num prato,
diz o genro: “Vai picanha?”
e o churrasco era de rato!
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Estrategista é o Pereira
que alegando distração
arma sempre a ratoeira
onde a sogra mete a mão!
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Confessa o genro... a agressão
pelas costas, de surpresa!
E o juiz: “Tenho a impressão
de legítima defesa!”
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Na loja, ao luso alguém tenta
fazer com que entenda os fatos:
“Pedi sapatos quarenta
e não quarenta sapatos!”
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Deu “galho” quando o atendente
do PS, olhando as guias,
convocou a paciente
gritando assim: “EVA DIAS!”
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Embora a velha se queixe
digo logo: “Não há vaga!”
Sogra em casa é que nem peixe:
se passar de um dia, estraga!
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É um puxa-saco tremendo!
Diz, na firma, o pessoal
que já foi visto gemendo
quando o patrão passou mal!
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“Quero um bolinho!” da cama
diz num gemido, o Libório;
“Não pode! – o netinho exclama –
mamãe fez para o velório!”
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“Tome um chazinho, marido,
que melhora a congestão...”
E o comilão, num gemido:
“Só tomo se for com pão!”
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Vendo o bicho se afogando,
Zé Pão-Duro, bem zangado,
gruda o mosquito gritando:
“Devolve o leite, safado!”
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Chega a velha toda ‘acesa’
no portão fazendo graça;
diz a filha: “Que surpresa!”
diz o genro: “Que desgraça!”
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Jogou alto, foi ‘peitudo’
e ganhou grana de sobra!
Sonhou com sogra, o sortudo,
e apostou tudo na cobra!
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Passa talquinho a vovó
na assadura do vovô;
diz a velha: “Pó pó pó?”
e ele, à vontade: “Pó pó!”
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Chegou tarde, a vista torta,
do boteco o Zé Morais...
Viu duas sogras na porta
e não bebeu nunca mais!
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- Que fazes com esse pito?
E o cozinheiro boçal:
- Cá na receita está escrito:
“uma pitada de sal”!
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- TERRAMICINA??? Que horror!!!
Depondo o genro ‘lastima’...
- lendo a receita, doutor,
eu entendi TERRA EM CIMA!
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Matuto explica o defeito
da TV que teve um curto:
- Ela proseia dereito
mas não aparece o vurto!
* * * *
- Vá lá ver se chove ou não.
E o filho (também deitado):
- Ir lá pra quê? Chame o cão
e vê se ele ta molhado!
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Na pesca, vendo a fumaça,
naquela manhã de frio,
grita o luso: “Que desgraça!
Botaram fogo no rio!”
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- Doutor, meu marido infame
me bate a semana inteira!
- Com que argumento madame?
- Argumento de madeira!
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“Há um atalho na avenida...”
A ambulância entrou’voando’
- e era um beco sem saída!
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“Poço Fundo” a placa avisa
meio oculta no sapé...
A velha estava indecisa,
e o genro: “Vai, que dá pé!”
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Seja magrela ou gorducha,
não ofenda essa coitada.
Não chame a sogra de bruxa
- que a bruxa não te fez nada!
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“Eu dobro esse seu dinheiro!”
e o Zé no golpe caiu...
o “mágico” então, ligeiro,
“dobrou”, guardou e... sumiu!
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Quando da igreja voltavam,
ficou “grilado” o Castilho;
sobre a noiva o que jogavam
não era arroz – era milho!