domingo, 26 de julho de 2009

TROVAS HUMORÍSTICAS DO PEDRO ORNELLAS:

Com ‘gentileza’ tamanha,

trazendo a carne num prato,

diz o genro: “Vai picanha?”

e o churrasco era de rato!

* * * *

Estrategista é o Pereira

que alegando distração

arma sempre a ratoeira

onde a sogra mete a mão!

* * * *

Confessa o genro... a agressão

pelas costas, de surpresa!

E o juiz: “Tenho a impressão

de legítima defesa!”

* * * *

Na loja, ao luso alguém tenta

fazer com que entenda os fatos:

“Pedi sapatos quarenta

e não quarenta sapatos!”

* * * *

Deu “galho” quando o atendente

do PS, olhando as guias,

convocou a paciente

gritando assim: “EVA DIAS!”

* * * *

Embora a velha se queixe

digo logo: “Não há vaga!”

Sogra em casa é que nem peixe:

se passar de um dia, estraga!

* * * *

É um puxa-saco tremendo!

Diz, na firma, o pessoal

que já foi visto gemendo

quando o patrão passou mal!

* * * *

“Quero um bolinho!” da cama

diz num gemido, o Libório;

“Não pode! – o netinho exclama –

mamãe fez para o velório!”

* * * *

“Tome um chazinho, marido,

que melhora a congestão...”

E o comilão, num gemido:

“Só tomo se for com pão!”

* * * *

Vendo o bicho se afogando,

Zé Pão-Duro, bem zangado,

gruda o mosquito gritando:

“Devolve o leite, safado!”

* * * *

Chega a velha toda ‘acesa’

no portão fazendo graça;

diz a filha: “Que surpresa!”

diz o genro: “Que desgraça!”

* * * *

Jogou alto, foi ‘peitudo’

e ganhou grana de sobra!

Sonhou com sogra, o sortudo,

e apostou tudo na cobra!

* * * *

Passa talquinho a vovó

na assadura do vovô;

diz a velha: “Pó pó pó?”

e ele, à vontade: “Pó pó!”

* * * *

Chegou tarde, a vista torta,

do boteco o Zé Morais...

Viu duas sogras na porta

e não bebeu nunca mais!

* * * *

- Que fazes com esse pito?

E o cozinheiro boçal:

- Cá na receita está escrito:

“uma pitada de sal”!

* * * *

- TERRAMICINA??? Que horror!!!

Depondo o genro ‘lastima’...

- lendo a receita, doutor,

eu entendi TERRA EM CIMA!

* * * *

Matuto explica o defeito

da TV que teve um curto:

- Ela proseia dereito

mas não aparece o vurto!

* * * *

- Vá lá ver se chove ou não.

E o filho (também deitado):

- Ir lá pra quê? Chame o cão

e vê se ele ta molhado!

* * * *

Na pesca, vendo a fumaça,

naquela manhã de frio,

grita o luso: “Que desgraça!

Botaram fogo no rio!”

* * * *

- Doutor, meu marido infame

me bate a semana inteira!

- Com que argumento madame?

- Argumento de madeira!

* * * *

A sogra mal, e o Fernando:

“Há um atalho na avenida...”

A ambulância entrou’voando’

- e era um beco sem saída!

* * * *

“Poço Fundo” a placa avisa

meio oculta no sapé...

A velha estava indecisa,

e o genro: “Vai, que dá pé!”

* * * *

Seja magrela ou gorducha,

não ofenda essa coitada.

Não chame a sogra de bruxa

- que a bruxa não te fez nada!

* * * *

“Eu dobro esse seu dinheiro!”

e o Zé no golpe caiu...

o “mágico” então, ligeiro,

“dobrou”, guardou e... sumiu!

* * * *

Quando da igreja voltavam,

ficou “grilado” o Castilho;

sobre a noiva o que jogavam

não era arroz – era milho!

Um comentário:

Erci disse...

Pedro parabéns, Amei!!!